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Acredite em si mesmo, a não ser…

Deparei-me hoje no Twitter com uma colocação muito bem pensada, com referência a um dos mantras da auto-ajuda: “Acredite em SI mesmo. A não ser que você minta pra cacete.”
Refletindo sobre isso na hora do cafezinho, me veio à mente um fenômeno atual que está de certa forma conectado ao acredite em você. Na década de 90 um livro fez muito sucesso, mundialmente, chamado Inteligência Emocional, de Daniel Goleman. Certamente entre os que lerem isto, poucos terão lido o livro, só alguns dos mais velhinhos, mas não importa. Logo nos capítulos iniciais, Goleman relata uma experiência realizada com crianças na fase de escola infantil. Pelo marshmallow do tema, creio que tenha sido nos Estados Unidos.
O estudo consistia em que o professor da turminha saísse da sala e deixasse as crianças sozinhas por alguns minutos. Antes de sair era deixada uma travessa com marshmallows e uma informação às crianças: os que não comessem os marshmallows antes do professor voltar ganhariam 2marshmallows no retorno. Ou seja, os que conseguissem evitar e controlar o ímpeto da satisfação imediata teriam uma recompensa maior. Nem me lembro mais as proporções das crianças nos resultados, quantos comeram, quantos não comeram, mas aqui interessa esse conceito de satisfação imediata. No meu palpite, a relação disso com os empresários do fitness.
Conheço inúmeros proprietários de academia. Um número ainda maior de PersonalTrainers. Vários empreendedores com negócios variados no fitness, consultorias, empresas de acessórios, equipamentos, etc.
Um deles, grande amigo, recentemente ouviu de mim: “seu negócio não se desenvolve e cresce ainda mais, porque você não tem “saco” para fazer o que precisa ser feito, durante o tempo que for necessário fazer. Você prefere a satisfação imediata.” (no caso dele com as palestras que profere. As pessoas ouvem, gostam, aplaudem. Na hora. )
Em tempos de internet e redes sociais, esse fenômeno se multiplicou muito, a níveis até assustadores. Vejo todos os dias, e cada vez mais, donos de academia, personaltrainers, se colocando nas redes, especialmente com vídeos, como experts em algum tema relacionado ao seu negócio. O vídeo tem dezenas ou às vezes centenas de views, alguns comentários, e isso é o exemplo perfeito de satisfação imediata. Muitas vezes em detrimento do trabalho de formiguinha (no Brasil precisa ser de saúva gigante) na empresa, para gerar os resultados e a satisfação futura.
Sei que sou um puta chato por ficar reparando nessas coisas, e não me absolvo de muitas vezes também procurar a satisfação imediata. Mas coincidência ou não (não é) um (entre vários) dono de academia que conheço, passou a recusar os convites para palestras, quase não abre o facebook, e sua empresa está atravessando este momento muito difícil da economia de forma bem razoável, sem perda de performance significativa.
É muito bom ser aplaudido, ter um monte de views, comentários positivos, mas é isso que você queria quando começou seu negócio ou sua carreira? Eu acho que não. Você queria(quer) ganhar dinheiro e ter uma vida confortável, realizando um trabalho que lhe dê satisfação. A imediata geralmente não é a que irá levá-lo onde você quer ir.

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